![]() MATEMÁTICA APLICADA COM AFEIÇÃO
Eu vou adicionar o teu corpo no meu, Dividindo as emoções neste espaço, Jamais haverá oposição numérica, Fechando a soma com os teus beijos. Subtrairemos as incertezas da vida, Eliminando os parênteses dessa adição, À noite multiplicaremos as cobiças, Oxalá! Levar-te-ei na potência de dez. Aflorando o apego com tanta sublimação, Farei uma sentença matemática verdadeira, Com enlace determinado e toda fechada, E a nossa feição será uma igualdade inteira. Saiba que é nesta equação o nosso universo Pulsando e agitando na tua linda incógnita, Abrandando com o teu belo sinal de amor, Semelhante e sem redução nesta equivalência, Tão pura e legítimo quão o luar na resolução. Dum par ordenado sem variações, eres una flor. Com a razão amorável é talante e proclamação, Jorrando nesta imensa escala com dimensão, São reais grandezas de um casal com paixão. Saiba amor! Serei sempre a tua proporção, Produzindo o mais gostoso amor nos meios, Assim, terás a igualdade de prazer extremo, Transformando, permutando ou invertendo. Com o meu suor no teu corpo é grandeza, Uma regra de três simples sem problemas, Eu, tu e o amor, seremos uns trens bala, Na razão centesimal fluíra a tua percentagem. Voando, voando nos teus braços e abraços, Com uma taxa percentual de cem per centum, Sem haver desamor faremos um montante, Equilibrando entre nós o valor nobre obtido. Peço-te minha musa, Oh amada Deusa! Não haverá juros compostos e nem usura, Aplicaremos neste embate juros simples, Compensado o teu prazer em cada noite. Eu quero ser o teu capital eternamente, E tu a minha melhor taxa aplicável, Em qualquer período de nossa transação, Onde o amor, fará juros da nossa paixão. Agora, olhando o teu corpo geométrico, Eu tenho a noção das curvas e ângulos, Onde me perco sem quaisquer medidas, Basta a minha semireta, faço-te um ângulo. Bailando nos teus sonhos infindáveis, Procuro fazer um melhor ângulo obtuso, Traçando a bissetriz com harmonia, Em nove meses seremos um triângulo. Eu sei amor que ao longo dos anos, Quem sabe! Porventura! E tão logo, Teremos uma pirâmide toda mágica, Fatorando em larga escala a árvore da vida, Nesta existência de uma família honorável. No futuro veremos que somos um polígono, Juntando as duas partes dos nossos corpos, O resultado será no futuro um decágono, Na terra com raízes crescentes por todos os lados. Com frações de tempo será um além-mundo, Medindo e cultivando o nosso inacabável cálice, Na extensão invariável dos sabores da vida que é amar, Somente nós dois no quadrado entre paredes del amor. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 27/01/2008
Alterado em 09/02/2012 Copyright © 2008. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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