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JESUS CRISTO – TRIUNFAL VITÓRIA EM JERUSALÉM E NO MUNDO
Já era tarde duma longa marcha, estremecida por vários caminhos ínvios e poeirentos, onde o Mestre Jesus já havia percorrido todas as cidades, todas as vilas, todos os vilarejos e aldeias. Já estando na cidade de Jericó, localizada na margem oeste do rio Jordão, olhava incansavelmente os horizontes que refletiam a beleza das palmeiras com o toque leve e suave dos ventos, e não se cansava em nenhum momento de professar a fé, derramando seus milagrosos poderes. Assim, observava Jesus de Nazaré, a grande muralha que fortalecia a cidade por causa das invasões. Ali, encostado ao lado da grande muralha, um mendigo com suas vestes sujas, perguntava às pessoas que passavam apressadas entre o povo.
O pedinte cego implorava, dizendo:
-Por favor! Dizem-me o que está acontecendo?
A correria entre a passagem da entrada de Jericó transmudava o tempo e as horas, e o pedinte agonizava sentado junto a elevação que guarnecia a cidade, quando um menino o responde:
-É Jesus! O Nazareno!
A emoção invadiu o coração daquele pobre homem que vivia nas margens sociais, não podia ver o Mestre, porém, sabia das suas benevolências e curas, ao tempo que sentia sua presença no meio daquela multidão apressada. Não poupou nenhum esforço e dera um brado.
-Jesus! Filho de Davi, tem misericórdia de mim!
E repetia em tom forte.
-Jesus! Filho de Davi, tem misericórdia de mim!
A multidão repassando, não lhes dava nenhuma credibilidade, pessoas astutas e com gracejos, diziam:
-Cala a tua boca, velho que ele nem te escuta.
As lágrimas rolavam daqueles olhos fechados que jamais viram a cor do sol, o brilho das borboletas, e o sorriso de qualquer criança. Desta forma, insistia o mendigo sentado e encostado na muralha de Jericó com as pernas cruzadas, inalando a poeira deixada pelos rastros de tantas pessoas que seguiam o Senhor. Sem se importar, mesmo ainda que tardia, ele gritava e gritava.
--Filho de Davi, tem misericórdia de mim!
--Filho de Davi, tem misericórdia de mim!
--Filho de Davi, tem misericórdia de mim!
O vento naquela hora soprou forte em direção de Jesus, levando entre o meio da multidão a súplica ardente e fervorosa daquele pobre cego. Pois, aquela aglomeração que impedia de se ouvir qualquer chamado, a brisa havia penetrado entre centenas de pessoas que seguiam os passos do Nosso Senhor. Notava-se, a aclamação lagrimosa do ceguinho agonizante em gritar pelo nome do Messias, instantes, em que o fez parar e Jesus olhou para os lados e não viu quem tanto o protestava pelo seu nome. E era naquele local com tantas pessoas ao seu redor, Jesus pediu que trouxessem.
Em poucos minutos, o mendigo era levado à presença do Rei dos Judeus, passando apertado pela multidão, oportunidade em que Jesus lhes perguntou, com sua voz macia e transbordante de sabedoria.
-Que queres que te faça?
Com os prantos derramados pelas pupilas cerradas, o cego pedinte respondeu:
-Senhor, que eu veja.
Jesus, olhando atentamente para o cego, saia de seus olhos um facho luminoso de cor azul, alaranjado e invisível, em forma de finíssimos raios, levantando a sua mão direita mansamente e adornado por aquele coração que batia no resplandecer da misericórdia que nada enxergava, apenas sentia a aderência da sua voz. E Jesus lhes disse:
-Vê; a tua fé te salvou.
O Senhor, olhando nos olhos de Zaqueu, disse:
-Hoje, veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.
Nota-se que Jesus transformou a vida de Zaqueu na melhor semente do seu reino, enquanto a multidão aguardava o Messias, ao passo que andava e parava para lhes contar as parábolas, e sem demora, eles chegavam na aldeia de Betfagé, e apressando as horas, se dirigem a Betânia, um lugarejo atrás do Monte das Oliveiras distanciando apenas por duas milhas de Jerusalém. Ali no vilarejo, o Mestre queria descansar naquela localidade, onde se achava à vontade, pois era a aldeia de Betânia que Lázaro a quem o amava e que havia há pouco dias havia ressuscitado, de tal modo que Betânia era o centro de fé da proclamação desse milagre, e a procura por Lázaro não paravam. Revendo o amado Lázaro e suas irmãs Maria e Marta não olvidando que eram pessoas especiais para o Nazareno.
Os apóstolos conversavam e se alimentavam na casa das irmãs de Lázaro, atendiam visitantes de outras localidades, inclusive centenas de peregrinos de Jerusalém, enquanto Marta, irmã de Lázaro apresentava um alojamento feito especialmente para Jesus descansar, indo este repousar, momento em que as duas irmãs se retiram e conversam um pouco distante.
-Marta! Não vês o rosto do Senhor? Cansativo e abatido?
-Sim. Eu vejo e sinto que há uma tristeza em seus olhos. Ao abraçá-lo na sua chegada fui tomada de uma grande dor, algo me diz ser a sua última visita em nossa casa.
-É verdade. Também sentir pelas suas palavras e gestos que algo de ruim lhes acontecerá. Marta! O que poderemos fazer para evitar o pior.
Já era tarde, Jesus acordara e conversara com os apóstolos, com um sorriso largo e brioso afastava dos olhos das irmãs de Lázaro qualquer pressentimento. E dali, Jesus podia ver o Monte das Oliveiras que fazia a entrada primordial a Jerusalém, local onde o Mestre pregava suas orações e ensinamentos. Era ali, o Monte Sagrado em que por várias vezes mantinha a paz, levando sua palavra com o Pai, subindo por muitíssimas vezes naquela serra de onde ele podia descortinar o templo e toda a vista aérea das cidades e aldeias. Era por fim, o Monte das Oliveiras, o lugar em que o Filho do Homem abria o céu como quem rasga com uma espada um vestido para falar e orar as invocações de todas as suas forças e fraquezas como um homem.
Prosseguindo sua viagem, abriu o caminho rumando a Jerusalém para a grande festa da Páscoa, e as pessoas começavam a se ajuntar e acompanhá-lo na sua maior celebridade. Em cada instante, o Homem de Nazaré olhava para trás e sentia a força daquela gente que não se cansava. Ali, estava diante dos seus olhos a sua força divina, a redenção vinda dos olhos do Cristo, o único Filho de Deus feito Homem, que desde o seu nascimento fora procurado e caçado à morte. Caminhando e traçando nos seus passos silenciosos, a multidão não o abandonava, eram milhares e milhares de pessoas das mais distantes regiões da Judeia.
Jesus olhava ao seu redor, descansava e contava suas parábolas, e tantos velhos, crianças, jovens, paralíticos, doentes, cegos e doentes com suas enfermidades, atravessavam o desfiladeiro coberto de pó e areia levantados pelas forças dos pés com as pisadas firmes e certeiras, além, das inúmeras pedras e pedregulhos lançados ao solo. Os apóstolos, seus verdadeiros irmãos na fé, não o deixavam. Entre vários homens fortes que o acompanhavam, estes solicitavam aos apóstolos para carregarem Jesus, vez que os seus pés ardiam no calor intenso, porém, o Filho de Deus renunciava tais ajudas, demonstrando aos presentes que o caminho para a salvação do homem é de sacrifícios e com benevolência.
Diante daquele desfiladeiro ao lado da serra, era um verdadeiro exército de Cristo, o maior e o mais realista de todo o poder romano na grande Judeia, não havia como contar, não havia como enumerar os gestos humanitários trilhando à Jerusalém. Caminhando, ali passava o Messias, o belo, o magnífico, o misericordioso, o único herdeiro do trono do Rei Davi.
Naquela andança, podia se ver o rosto de Jesus, calmo, sereno, límpido e tranquilo, e ás vezes preocupado, tendo no seu coração as batidas na cadência do maior cruzador das paixões humanitárias. Jesus sabia que estava chegando a sua maior glória perante o povo e não podia mais evitar a declaração do seu reinado e toda a sua publicidade.
O maior símbolo do homem que já viveu em toda a terra, mesmo que haja algum escritor entre os homens atuais de pouca fé não desfaz a vida e os trajetos de sua personalidade perante os próprios homens, e a sua eternidade jamais serão vencidos por certos escritos e textos que tentam apagar a sua pregação e renascença do amor de Deus feito homem de carne na terra. Empreendendo a dura caminhada sobre os rochedos, o Mestre Jesus incansavelmente não desistia dos objetivos que estavam determinados, apesar de que a tristeza rebatia em sua mente e se espalhava pelos seus olhos ao ver que aquela mesma multidão que o acompanhava na proteção, iria se desfazer entre o poder divino e o poder dos homens. Ao chegar ao alto do Monte das Oliveiras, Jesus sentou-se e os apóstolos procuravam acalmar a grande multidão. Naquele momento, uma fraqueza súbita abateu suas pernas, e o Filho do Homem não desestimulou em nome da glória de Deus e pela misericórdia do seu povo. Aquela grande escolta, sentavam-se nos arvoredos, enquanto Jesus chamava dois discípulos que se apresentavam instantaneamente. Eles perguntavam se prontificando:
-Sim Mestre, em que posso vos servir?
Jesus ainda cansado olhou em sua volta e lhes disse.
-Ide à aldeia que está defronte de vós; e, logo que ali entrardes, encontrareis preso um jumentinho, sobre o qual ainda não montou homem algum; soltai-o e trazei-mo. E, se alguém vos disser: Porque fazeis isso?, dizei-lhe que o Senhor precisa dele, e logo o deixará trazer para aqui.
A localidade mais próxima de onde o Nazareno se encontrava era a aldeia de Betânia para onde os discípulos rumaram, encontrando preso o jumentinho fora da porta onde passava dois caminhos. O proprietário ao ver os discípulos soltando o seu animal, dissera:
-Que fazeis, soltando o jumentinho?
Eles, porém, disseram-lhes como Jesus lhes tinha mandado; e os deixaram ir.
Eram aproximadamente umas três horas da tarde, quando os dois apóstolos chegaram com o jumentinho no Monte das Oliveiras, e Jesus sabia que estava chegando fortemente a hora determinada, conforme rezava as Escrituras Sagradas. Entretanto, a melancolia e a tristeza insistiam em abranger os seus esforços, sentindo dormência nas pernas, sentou-se no jumentinho que era coberto de uma manta azul com várias estrelas cintilantes na cor de ouro, amontoado por diversas vestes dos apóstolos.
O sol na sua posição declinada ofuscava em tons amarelos e alaranjados na direção de Jerusalém, abrindo com intensidade a trajetória do Rei dos Judeus. E assim, assumiu no seu íntimo e sem querer na sua vontade do seu pai de que já se encontrava preparado para adentrar com sua gente a cidade eterna.
O semblante de Jesus transmitia uma faixa extrema de vivacidades naquele grande cordão humano posicionado à sua frente. As mulheres, homens e anciões preparavam a trilha por onde o maior Homem da humanidade iria passar, jogando no chão, flores, folhas e galhos verdes adornadas nas mais diversas cores. Ali, se encontrava o verdadeiro exército de Deus, a maior escolta do Filho do homem já vista em toda a humanidade. Ressalta-se que nenhum exército por mais armado que existisse na face terrena seria capaz de enfrentá-lo naquela jornada de Deus.
As pessoas, entre as mais diversas que se encontravam, dirigiam-se, descendo o Monte Santo, meninos e meninas subiam nos altos das palmeiras e retiravam suas palhas, outros das árvores e quebravam acompanhado por uma vastíssima multidão, outros cortavam os galhos e faziam belos arranjos de flores. O céu ficou mais azul triunfando no centro a Estrela de Davi, com brilhos nas suas seis pontas que podia se ver de qualquer parte do mundo o seu clarão. Um exército de anjos abria os céus por trás de pequenas nuvens brancas que pareciam com flocos de algodão e suas trombetas na cor de ouro dourado soavam nos quatro cantos de Jerusalém e por toda a Judeia, luzindo a passagem do Messias.
Desta última vez, o Messias iria entrar pelas portas principais da grande Jerusalém como um Rei da mesma maneira em que declarava as Escrituras Sagradas.
“justo e salvo, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta" (Zacarias 9:9).
E o povo observava o pobre homem Jesus montado em seu jumentinho desfilando em passos mágicos, com uma áurea circular em volta de sua cabeça que banhava os olhares e curvava o pensamento dos poderosos. Era assim, a gigantesca proclamação divina do Rei dos Judeus, Reis de todos os Reis.
A cada centímetro percorrido, o Príncipe cavalgava com maestria encima daquele animal dócil, passando em frente à residência de um cidadão romano muito rico que perseguia Jesus de Nazaré para matá-lo, ao avistar tamanha cobertura de um lençol humano adentrando pela rua principal de Jerusalém, correu ao interior de sua casa, e apanhou vários cordões e pulseiras de ouro, e se apresentou ao Rei dos Judeus, jubilando a sua glória e colocando nas patas do jumentinho, toda a sua riqueza, e dos seus olhos caiam lágrimas. O Messias, Filho de Deus levantava lentamente sua mão direita e estendia em direção ao cidadão romano, bem como os seus olhos agradeciam a jornada de uma multidão de pedidos e curas. Mulheres levantavam seus filhos na presença do Onipotente, outros dos galhos das árvores procuravam insistente observar a realiza do Filho de Deus. O chão das estreitas ruas de Jerusalém, eram todas coloridas com flores e galhos verdes, até mesmo o Sinédrio e toda a Guarda romana calava-se perante o verdadeiro Filho de Deus que passava tranquilamente naqueles apertados logradouros sendo aclamado como Rei. Logo, podia ser ver os moradores de Betânia, Jericó, e outras aldeias que acrescentavam a glorificação de Jesus na sua humildade.
O povo judeu tomado de tantas esperanças e sofrimentos, acreditavam que fazendo o Messias Rei dos Judeus pudesse guerrear com os romanos, pudesse impor ordem e expulsar com o seu divino poder as atrocidades cometidas pelas autoridades, dando-lhes a liberdade, a nacionalidade, uma forma de novas políticas sociais. Muitos não acreditavam na divindade de Jesus Cristo, porém, pretendiam ver restaurado os basilares de uma sociedade justa, desnorteando os princípios romanos imposto a aquele povo. Mas, aquele povo judeu não entendeu a sua profecia de fé, achavam que o Messias, o Nazareno, iria tomar o reino e governo, entregando aos povos a liberdade e a graça.
Na verdade real, Jesus sabia que não poderia tomar nenhum reino da Judeia, e muito menos impor um reinado ao gosto daquela multidão, vez que o seu reinado transmitia uma profissão de fé e misericórdia com justa missão em salvar as almas humanas e ser eternamente o Redentor da humanidade conforme descrito nas palavras das Escrituras. Notadamente, o povo Judeu entendia que fazendo Jesus Cristo o seu Rei, haveria como derrubar os poderes que governavam toda a nação e seus opressores.
Há poucos dias no vilarejo de Betânia, como falei adiante, o Messias havia operado o maior milagre e o mais extraordinário ressuscitando Lázaro da morte há quatro dias duma sepultura. Veja-se que o milagre resultou no mais inesperado assunto de toda a Judeia com testemunhas vista pelo povo.
Vozes ecoavam e folhas das palmeiras e ramos eram lançadas por onde o triunfal Jesus passava e todos exclamavam:
"Hosana ao Filho de Davi; bendito o reino do nosso pai Davi, bendito o Rei de Israel que vem em nome do Senhor. Hosana, paz no céu, e glória nas alturas!"
E todo o povo aclamava como o Rei de Israel, o Messias, o Salvador, o Filho de Davi que reinava sobre as doze tribos de Israel mil anos antes, e Deus havia prometido que dele seria o trono eternamente. Era a maior festividade e a cidade ficou totalmente agitada com o festejo de Jesus, o profeta de Nazaré da Galileia, o triunfo para toda a eternidade.
O fariseu Nicodemos viveu no século I, igual época de Jesus Cristo. Ele fez parte do Sinédrio, mestre da Lei. (Associação de juízes judeus), e defendeu Jesus Cristo entre seus pares por diversas vezes. De fato, Nicodemos, homem generoso, respeitado e muito rico visitou secretamente à noite Jesus, e fez a seguinte pergunta:
--Mestre, sabemos que ensinas da parte de Deus, pois ninguém pode realizar os sinais miraculosos que estás fazendo, se Deus não estiver com ele?
Neste rebate, Jesus declarou o seguinte:
-Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo. Indagou novamente Nicodemos:
-Como alguém pode nascer, sendo velho? É claro que não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e renascer!
Respondeu Jesus:
-Digo-lhe a verdade: Ninguém pode entrar no Reino de Deus, se não nascer da água e do Espírito. O que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito. Não se surpreenda pelo fato de eu ter dito: É necessário que vocês nasçam de novo. O vento sopra onde quer. Você o escuta, mas não pode dizer de onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todos os nascidos do Espírito.
Insatisfeito, Nicodemos perguntou.
-Como pode ser isso?
Articulou o mestre Jesus:
-Você é mestre em Israel e não entende essas coisas? Asseguro-lhe que nós falamos do que conhecemos e testemunhamos do que vimos, mas mesmo assim vocês não aceitam o nosso testemunho. Eu lhes falei de coisas terrenas e vocês não creram; como crerão se lhes falar de coisas celestiais? Ninguém jamais subiu ao céu, a não ser aquele que veio do céu: o Filho do homem. Da mesma forma como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nele crer tenha a vida eterna.
José de Arimateia, era tido como um homem justo, muito rico, respeitado, empresário e dono da única frota de navios, conhecido por ser de Arimateia, era um senador e membro do Sinédrio, um dos colégios da mais alta magistratura dos judeus, amigo pessoal de Jesus e discípulo em segredo, vez que os judeus não podiam nem sonhar com esta a amizade, além de ser discípulo secreto do mestre.
José Caifás, era um saduceu e sumo sacerdote Judaico, genro do sumo sacerdote Anás e apontado como grande inimigo de Jesus. Não se contentando com a pregação de Jesus Cristo e suas maneiras, determina ao guarda do Templo que chame Barrabás em absoluto segredo. Atendendo ao chamado o assassínio e ladrão Barrabás vai ao encontro do sumo sacerdote Caifás, em local totalmente secreto. No referido encontro secreto, Caifás oferece 50 moedas de prata para Barrabás assassinar Jesus Cristo. Barrabás se nega a realizar tal investidura, dizendo o seguinte:
-Sou um criminoso, eu e minha gente somos incapazes de matar o profeta, o filho de Deus. Eu sou responsável pelos distúrbios na cidade, assassinatos e roubos. Mas, tirar a vida do profeta, isso eu jamais faria. Eu não sei quem é o mais criminoso. Se Barrabás ou o Sinédrio?
Disse Caifás nervoso:
-Esqueça o que eu falei. Apenas eu perguntei porque és um assassíno e criminoso. E há muitos pedidos da sua prisão. Esqueça o que eu falei.
DA PRISÃO ILEGAL DE JESUS CRISTO
Após Jesus terminar a última ceia, Ele saiu com seus discípulos para o Monte das Oliveiras, o outro lado da torrente do Cedron, e chegou com os Apóstolos ao lugar chamado Getsêmani. Na verdade, Judas, o traidor conhecia muito bem o respectivo lugar onde foi preso Jesus. No Getsêmani Jesus Cristo sofre e sente dores, até derramar suou de sangue, Lc 22,44. Ocorre que por diversas vezes, Jesus Cristo costumava ir com os Apóstolos. Sentindo a necessidade de rezar, chamou Pedro, Tiago e João para lhe acompanhar e vigiar o local.
Pedindo aos demais que esperassem sentados.
E não demorou muito, Jesus disse:
-Eu sinto uma tristeza mortal. Ficai aqui e vigiai.
Uma dor absurda sem passar, Jesus Cisto se ajoelhava e clamava ao pai.
-Pai! Tudo é possível para ti. Afasta de mim este cálice. E que seja feito não o que eu quero, mas o que tu queres.
Em plena agonia, um anjo do céu desceu e se aproximou de Jesus e fortaleceu. Mas a dor e agonia eram intensas, que Jesus orava mais forte e firme. Seu corpo transpirava sangue que caia em gotas pelo chão. Ao se aproximar dos Apóstolos, estes estavam dormindo, disse Jesus:
-Porque estais dormindo? Levantai-vos e orai, para não cairdes em tentação.
Sabe-se que Jesus Cristo voltou três vezes para junto dos Apóstolos, e nas três vezes os encontrou carregados de sono, até que já era tarde demais:
Disse Jesus:
-Ainda dormis e descansais? Basta! Chegou a hora! Vede, o Filho do Homem está sendo entregue às mãos dos pecadores. Levantai-vos! Vamos! Aquele que vai me entregar está chegando”. Jesus ainda falava, quando chegou Judas, um dos Doze, acompanhado de uma multidão com espadas e paus.
Com um beijo no rosto de Jesus, Judas traiu o senhor, que foi preso enquanto os discípulos o abandonavam e fugiam.
Judas, estava dando ordens como pegar o mestre a alguns soldados romanos e um grupo de guardas do templo enviados pelos líderes dos sacerdotes e pelos fariseus. Armados e levavam lanternas e tochas. Jesus sabia tudo o que ia lhe acontecer. E nove horas da noite daquele dia, era um horário impróprio para realizar uma prisão, sem mandado judicial, rumaram para a gruta. Por isso, Jesus deu alguns passos à frente e perguntou:
Jesus Cristo, observando tudo, disse.
-Quem vocês estão procurando?
Eles responderam:
-Jesus de Nazaré.
Jesus disse:
-Eu sou!
Judas Iscariotes, o traidor, estava ali com eles.
Quando Jesus lhes disse: “Eu sou”, eles se afastaram e caíram no chão. Então Jesus lhes perguntou outra vez:
-Quem vocês estão procurando?
E eles responderam:
-Jesus de Nazaré.
Jesus disse a eles:
-Já lhes disse que sou eu. Se vocês estão procurando por mim, então deixem estes homens irem embora.
Jesus falou isto para que acontecesse o que ele tinha dito antes: “Eu não perdi nenhum daqueles que você me deu”. Simão Pedro trazia consigo uma espada. Ele a tirou e atacou o criado do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O criado se chamava Malco. Jesus disse a Pedro:
-Guarde a sua espada! Eu tenho que beber do cálice de sofrimento que meu Pai me deu.
Diante daquele sofrimento, os soldados romanos juntamente com o seu comandante e os guardas do templo prenderam a Jesus e o amarraram as mãos para trás como um criminoso. De modo desumano, levaram-no primeiro a Anás, sogro de Caifás, que era o sumo sacerdote daquele ano. Enquanto Anás estava interrogando Jesus, Caifás tem tempo de reunir o Sinédrio. Cuja corte é formada por 71 membros, incluindo o sumo sacerdote e ex sumos sacerdotes.
Anás pergunta a Jesus:
-Onde estão os seus discípulos e quais ensinamentos são utilizados?
Jesus simplesmente diz:
-Falei ao mundo publicamente. Sempre ensinei nas sinagogas e no templo, onde todos os judeus se reúnem, e não disse nada em segredo. Por que o senhor me faz perguntas? Pergunte aos que ouviram o que eu lhes disse. - João 18:19-21.
No mesmo instante, Jesus recebe uma bofetada, um guarda que estava ali recrimina Jesus:
-É assim que você responde ao principal sacerdote?
Jesus sabe que não fez nada errado. Por isso, diz:
-Se eu disse algo errado, diga o que foi que eu disse de errado; mas, se o que eu disse está certo, por que você me bate?
Então Anás o manda para Caifás, seu genro. A essa altura, todos os membros do Sinédrio —o atual sumo sacerdote, os anciãos do povo e os escribas — já estão reunidos na casa de Caifás. É ilegal realizar um julgamento como esse na noite da Páscoa, mas isso não os impede de ir em frente com sua trama perversa.
Esse grupo está longe de ser imparcial. Depois que Jesus ressuscitou Lázaro, o Sinédrio decidiu que Jesus devia morrer. (João 11:47-53) E não faz muitos dias que as autoridades religiosas conspiraram para prender e matar Jesus. (Mateus 26:3,4) Realmente, é como se Jesus já estivesse condenado à morte antes mesmo de começar o julgamento. Além de realizarem essa reunião ilegal e imoral, os principais sacerdotes e outros do Sinédrio tentam encontrar testemunhas a fim de reunir provas para apoiar suas acusações contra Jesus. Eles encontram muitas pessoas, mas o testemunho delas é contraditório. Por fim, duas se apresentam e afirmam:
-Nós o ouvimos dizer: ‘Derrubarei este templo feito por mãos humanas e em três dias construirei outro, não feito por mãos humanas. (Marcos 14:58) No entanto, esses homens não concordam em tudo.
Caifás pergunta a Jesus:
-Você não diz nada em resposta? O que diz do testemunho destes homens contra você?
Jesus fica em silêncio diante da acusação falsa feita por testemunhas que se contradizem. Então o sumo sacerdote Caifás muda de tática. Caifás sabe que, para os judeus, é um assunto delicado afirmar ser o Filho de Deus. Antes, quando Jesus chamou a Deus de Pai, os judeus quiseram matá-lo, afirmando que Jesus estava “fazendo-se igual a Deus”. (João 5:17, 18; 10:31-39) Sabendo do que os judeus acham disso, Caifás astutamente exige de Jesus:
-Pelo Deus vivente, eu ponho você sob juramento para que nos diga se você é o Cristo, o Filho de Deus! Naturalmente, Jesus já admitiu que é o Filho de Deus. (João 3:18; 5:25; 11:4) Então, se ele não responder agora, isso pode ser interpretado como se ele estivesse negando que é o Filho de Deus e o Cristo. Por isso, ele diz: “Sou; e vocês verão o Filho do Homem sentado à direita de poder e vindo com as nuvens do céu. —Marcos 14:62.
Sendo dramático, Caifás rasga suas roupas e diz:
-Ele blasfemou! Que necessidade temos ainda de testemunhas?
Vejam! Agora vocês ouviram a blasfêmia. Qual é a opinião de vocês?
O Sinédrio decreta a sentença injusta: “Ele merece morrer.” — Mateus 26:65, 66.
Já passava da meia noite, eles começam a zombar de Jesus e a esmurrá-lo. Outros lhe dão bofetadas e cospem em seu rosto. Depois de lhe cobrirem o rosto e baterem nele, dizem de modo sarcástico:
-Profetize! Quem foi que bateu em você? (Lucas 22:64)
Assim, o Filho de Deus é maltratado e humilhado num julgamento totalmente ilegal no meio da noite. A malvadeza de Caifás fora crucial na crucificação de Jesus, além de ter dito que Jesus cometeu o crime de blasfêmia, alegando que Jesus havia se declarado filho de Deus Posteriormente, Caifás e os outros líderes religiosos entregaram Jesus a Pôncio Pilatos, o governador romano, com a esperança de que ele fosse crucificado. Caifás também alegou que Jesus era um perigo para Roma, pois afirmava ser o "Rei dos Judeus".
A condenação e morte de Jesus por parte de Caifás e do Sinédrio fora injusta, imoral, censurável e parcial.
Apenas dois discípulos acompanhavam os passos de mestre Jesus. O outro discípulo conhecia o sumo sacerdote e, por isso, pôde entrar com Jesus no pátio da casa do sumo sacerdote. Pedro, teve que ficar do lado de fora, perto da porta. Então, o discípulo que era conhecido do sumo sacerdote foi falar com a servidora que tomava conta da porta, e ela deixou Pedro entrar. Então, aquela que tomava conta da porta perguntou a Pedro:
-Você por acaso não é também um dos discípulos de Jesus?
Pedro respondeu:
-Não, eu não sou!
Simão Pedro ainda estava lá, aquecendo-se perto da fogueira. Então lhe perguntaram:
-Você não é um dos discípulos deste homem?
Pedro negou e disse:
-Não sou.
Um dos criados do sumo sacerdote, parente do homem de quem Pedro tinha cortado a orelha, perguntou:
-Não foi você que eu vi no jardim com ele?
E mais uma vez Pedro negou. Nesse momento um galo cantou. Depois disto, levaram Jesus da casa de Caifás para o palácio do governador romano. Já era de manhã cedo. Os judeus, porém, não entraram no palácio, pois queriam continuar puros para poderem comer o jantar da Páscoa. Então, Pilatos foi até lá fora e perguntou a eles:
-De que é que vocês acusam este homem?
Eles responderam:
-Se ele não fosse um criminoso, nós não o teríamos trazido até o senhor.
Então Pilatos disse aos judeus:
-Por que vocês não o levam e não o julgam vocês mesmos, de acordo com a lei de vocês?
Eles responderam:
-Nossa lei não permite matar ninguém.
Isto aconteceu para que se cumprisse o que Jesus tinha dito a respeito da maneira pela qual ele ia morrer.) Então Pilatos entrou novamente no palácio, chamou a Jesus, e perguntou-lhe:
-Você é o rei dos judeus?
Jesus articulou:
-O senhor está fazendo esta pergunta por si mesmo, ou foram outros que lhe falaram de mim?
Pilatos respondeu:
-Você pensa que eu sou judeu? Pois eu não sou! Foi o seu povo e os líderes dos sacerdotes que trouxeram você até mim. O que foi que você fez?
Jesus contrapôs:
-O meu reino não é deste mundo. Se ele fosse deste mundo, os meus servos lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. O meu reino não é deste mundo.
Pilatos disse:
-Então você é um Rei?
Jesus respondeu:
-O senhor está dizendo que eu sou Rei. Foi para falar sobre a verdade que eu nasci, e foi por causa disso que vim ao mundo. Todos os que estão do lado da verdade ouvem a minha voz.
Pilatos perguntou:
-O que é a verdade?
Depois de dizer isto, ele foi novamente para onde os judeus estavam e lhes disse:
-Eu não encontro nenhum motivo para condenar este homem. Já que é um costume entre vocês que eu lhes solte um preso na época da Páscoa, vocês querem que eu solte o “Rei dos judeus”?
Então eles começaram a gritar, dizendo:
-Não, esse não. Solte Barrabás!
Barrabás era um criminoso e sanguinário.
Como se sabe, Cristo foi submetido a um tratamento, desumano, brutal, insano e desmedido. Os evangelhos mostram tudo isso em alguns textos: Mateus 27.26; Lucas 23.16, 22; João 19.1. Vê-se que, Pôncio Pilatos era um governador da Judeia, mesmo não encontrando pretextos para prender Jesus: E desejando agradar o povo, soltou o criminoso Barrabás, como eles haviam solicitado. Em seguida, determinou chicotear Jesus e o entregou para ser crucificado.
Ressalta-se que José de Arimateia, um rico empresário e membro respeitado do Sinédrio e discípulo secreto de Jesus, não suportando ver a condenação do Nazareno, dirigiu-se a Pôncio Pilatos. Já próximo do palácio do governador romano, José de Arimateia olha e pensa:
-Eu não posso pedir nada, sou do Sinédrio, o povo irá complicar minha vida. Apesar de não ter concordado com a condenação de Jesus pelo Sinédrio.
Não demorou muito, Cláudia, esposa do governador romano, envia uma mensagem ao marido pedindo para que ele não fizesse nada com o homem de Nazaré, por que ele era inocente.
Pôncio Pilatos chamou sua esposa e disse:
-Não posso fazer nada, a sociedade e os judeus é que desejam a morte dele. Eu quero por tudo evitar uma rebelião entre os judeus. Cláudia Prócula, esposa do governante afirma ter tido um sonho muito ruim, porém, afirma que o segmento social local era muito conturbado. Sendo certo, que a sua intercessão não logrou êxito em salvar Jesus da crucificação.
Uma situação difícil para Jesus Cristo, uma vez que Pedro, o discípulo negou o Mestre por três vezes; Simão Cireneu, desejando saber o que estava acontecendo. É forçado a ajudar Jesus a carregar a cruz; Verônica, que lhe enxuga o rosto todo ensanguentado, cuja figura fica impressa na toalha; os soldados romanos, encarregados de crucificar Jesus, e o fazem com toda brutalidade e covardia.
O que chamou mais atenção das pessoas, foi Pôncio Pilatos, a autoridade romana na Palestina no tempo de Jesus. Lavou as mãos, demonstrando uma grande omissão irresponsável de não ter culpa na condenação de Jesus.
No entanto, as 14 Estações na Via Dolorosa, é a máxima reprodução no sofrimento de Jesus e mais doloroso na 4ª Estação onde Jesus encontra a sua mãe que tudo assiste em lágrimas e choro.
Uma grande legião de anjos já percorria naquela noite durante sua prisão, observando a vida e os passos do Nazareno. O universo celestial observava com rancor o mal tratos, chicotadas e todas as flagelações. Um dos anjos testemunhando a cena horrível, desembainhou sua espada e gritou para os outros anjos que estavam a postos em seus cavalos:
-Não aceito a humanidade cuspir no rosto e bater em meu pai, meu criador Santíssimo da terra e do céu. Com apenas um golpe da minha espada, eu jogarei as cabeças humanas ao chão. Avante!
Um outro anjo de posição mais elevada, disse o seguinte:
-Recompõem-se! Não farás nada enquanto não houver ordens expressas.
A Morte de Jesus Cristo na Cruz
E houve trevas sobre toda a terra, do meio-dia às três horas da tarde. Por volta das três horas da tarde, Jesus bradou em alta voz:
-Eloí, Eloí, lamá sabactâni?, significa o seguinte: -Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?
Quando alguns dos soldados romanos dos que estavam ali ouviram isso, disseram:
-Ele está chamando Elias.
Imediatamente, um dado romano correu em busca de uma esponja, embebeu-a em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e deu-a a Jesus para beber. Mas os outros disseram:
-Deixem-no. Vejamos se Elias vem salvá-lo.
Depois de ter bradado novamente em alta voz, Jesus entregou o seu espírito ao pai. E naquele momento, o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo. A terra tremeu, e as rochas se partiram. O sol deixara de brilhar, escurecendo toda a terra. Os sepulcros se abriram, e os corpos de muitos santos que tinham morrido foram ressuscitados.
E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. Quando o centurião e os que com ele vigiavam Jesus viram o terremoto e tudo o que havia acontecido, ficaram aterrorizados e exclamaram:
-Verdadeiramente este era o Filho de Deus!
Muitas mulheres estavam ali, observando de longe, vez que o centurião não permitia pessoa que não era família ficar próximo da cruz. Sabe-se que elas haviam seguido Jesus desde a Galileia, para o servir. Entre elas estavam Maria Madalena; Maria, mãe de Tiago e de José; e a mãe dos filhos de Zebedeu. Encostado numa rocha, Lázaro chorava, lamentando a perda do único amigo e seu grande salvador de sua vida.
Jesus bradou em alta voz:
-Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. Tendo dito isso, expirou.
O centurião, vendo o que havia acontecido, louvou a Deus, dizendo:
-Certamente este homem era justo.
E todo o povo que se havia juntado para presenciar o que estava acontecendo, ao ver isso, começou a bater no peito e a afastar-se. Sem demora, José de Arimateia sai apressado em direção ao palácio de Pôncio Pilatos e suplica o corpo de Jesus:
-Senhor Governador de Judá, venho aqui humildemente pedir que Vossa Excelência, libere e entregue o corpo de Jesus que morreu na cruz. Ele merece um enterro justo e honroso. A sepultura na qual o Nazareno ficará é minha de uso privado, cravada na rocha sem nenhum uso no jardim a uns, e fica a uns trinta metros da crucificação.
Disse o governador Pôncio Pilatos:
-Causa-me surpresa saber que ele já está morto. Antes que eu faça a entrega do corpo, eu preciso saber se morreu.
Naquele momento, Pôncio Pilatos chamou o Centurião, e este confirmou. Mas, o governador somente permitiu após o centurião ir ao local da crucificação. De qualquer forma, o governador ficou impressionado com esta situação, vez que José era do Sinédrio, e ao mesmo tempo, pediram a soltura de Barrabás.
Imediatamente, um soldado romano perfurou o lado de Jesus com uma lança, é reconhecido como São Longuinho, é mencionado no Evangelho de João (João 19:31-34). Cumprindo ordens, o soldado Longino, assegurou ao Centurião da morte de Jesus. Sabe-se que o soldado perfurou o lado direito de Jesus com uma lança, de onde saiu sangue e água. E que o sangue de Jesus teria caído nos olhos do soldado, curando-o de uma cegueira, e que ele teria se convertido e se tornado um mártir.
Em resposta ao governador romano Pôncio Pilatos, Arimateia disse que sempre teve o maior respeito e afeição por Jesus, apesar de ser discípulo secreto do Nazareno. E que foi contra a crucificação do Nazareno pelo Sinédrio. Diante disso, a solicitação era feita por respeito à lei judaica, que proíbe que os corpos fiquem expostos após a morte. Pôncio Pilatos concedeu o pedido, e José de Arimateia, juntamente com Nicodemos, providenciou a retirada do corpo de Jesus da cruz.
José de Arimateia comprou o mais caro sudário de linho e, tirando-o, envolveu-o no sudário de linho e o deitou em um túmulo que havia sido aberto na rocha. E rolou uma pedra contra a entrada do sepulcro. Maria Madalena e Maria, mãe de José, viram onde ele foi colocado”. (Marcos 15:43-47). Estava com José de Arimateia, Nicodemos. Que foi o homem que havia conversado com Jesus à noite. Nicodemos comprou cerca de 35 litros. de óleo perfumado feito com mirra e aloés para perfumar todo o corpo do nosso Senhor Jesus.
A lenda conta que Jesus aos 6 anos de idade, ficava na porta de sua casa brincando. E que em certo momento, ao lado do trabalho de seu Pai José, fizera de barro uma fileira de vários pássaros. Um homem que certamente iria pisar nos brinquedos de Jesus, ele se apreçou soprou, batendo. Os pássaros criaram vida e revoaram por aquele local. Quando Jesus morreu na cruz, as andorinhas, com seus bicos, removiam os espinhos da coroa de espinhos de Jesus no Calvário, assim, esses pássaros tornou-se as aves de luto e proteção, guardando sempre as igrejas e locais sagrados.
Sabe-se que após a retirada do corpo de Jesus, José de Arimateia foi preso por seguir a doutrina do Nazareno. Ficou muitos anos preso na Inglaterra, sendo libertado pelo Senhor ressuscitado. Caifás queria que ele ficasse preso até morrer, mas como José era muito inteligente para negócios lucrativos, o governador depois de Pôncio Pilatos, conversou com os membros do Sinédrio e convenceu-os a soltá-lo esperando pelos lucros que ele traria. Sabe-se que José de Arimateia tinha em mãos o cálice sagrado utilizado por Jesus na Última Ceia. Ao ser libertado por nosso Senhor Jesus, ele foi até a cidade da França e entregou a Maria Madalena para que a mesma escondesse o Cálice Sagrado da Última Ceia, e muito milagroso, Santo Graal.
E desta forma, Jesus Cristo morreu em favor da humanidade, enchendo os corações de misericórdia, abençoando todos os filhos de Deus. Inocente e sacrificando sua vida, tirou os pecados dos homens e fortaleceu a humanidade, ressuscitando no terceiro dia para a glória de todos os humanos.
ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 06/06/2025
Alterado em 07/06/2025 Copyright © 2025. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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