LIA LIMA – POETA NA GRANDE LISBOA, LISBOA
É na maior cidade de Portugal, Na terra conhecida do herói grego Ulisses, Sustentando o legado em sete colinas, Folheada de conquistas é a grande Lisboa, Onde vive a linharense brasileira, Luzia Gomes de Lima, a Lia Lima. Não é filha do Distrito de Bragança, Terra de sonhos, seduções e belezas, É de Linhares a moça poeta capixaba, E tão pouco do Castelo de Linhares da Beira, Uma majestade que aprecia o Rio Tejo, No torrão da irmandade, ela é metropolitana. A bela Lisboa do poeta maior - Camões, Banhada na costa pelo meu Oceano Atlântico, Reluzente em berço histórico é cosmopolita, Entre as margens da outra cidade, Ergue-se o design da maior ponte do mundo, A ilustrada e imponente Ponte Vasco da Gama. É das águas do Tejo que partiu o Vice-Rei das Índias, O mais honorífico explorador e navegador português, Assim é Lisboa, a melhor capital da Europa, Com o seu brio e sorriso atravessa vários séculos, É por isso que eu vou declamar estes singelos versos, Com tantas alegrias, ofereço este galanteio a poeta. E vou declamar do ápice do Elevador de Santa Justa, Com os olhos no centro de Lisboa e o grande Rio Tejo, Com ordem expressiva do “Grande Cavaleiro da Liberdade”, Advogado, escritor e grande estadista português, Ministro da Cultura José António de Melo Pinto Ribeiro, Declamarei aos irmãos lisboetas este pequeno regalo. Com seus passos afincados na península Ibérica, É ela: A poeta da terra do maior exportador papaya, Princesa da maior reserva florestal da Mata Atlântica, Erigindo a magistral reserva dos Goitacases, E ainda, detentora das sessenta e nove belas Lagoas, Com a bênção de Deus, sobressai a Lagoa Juparanã. Distante em mares da mãe pátria Brasil, Não deslembra do Delta do Rio Doce, Dos festejos de Caboclo Bernardo, Das verduras que guarnecem a cidade Linhares, Esculpida pela Praia da Regência, E conclamada na travessia pelo Rio Doce. Ó poeta da cidade capixaba de Linhares! Rodeada de florestas e muitas colinas, De empreendimentos que leva o nome Brasil, É Linhares, a dona da maior extensão litorânea, Beijada em todos os minutos nas lembranças, Que a poeta detém vislumbrando na cidade lusa. E do alto desta louvável Torre de Santa Justa, Apreciando a maravilhosa armação de ferro, Entre as centenas de cartões postais históricos, Louvo-te nas aspirações que percorres, Da sinceridade que pulsa na tua alma, E do imenso vestido que cobre o teu ser. Saibas que estou aqui no alto, e agora declamando, Debaixo dos olhos do rei sol que banha Lisboa, Não é sonho poético e tão pouca fantasia, É a realidade transmudada por minha alma, Tomando um café no topo do Elevador Santa Justa, Até o amigo José Sócrates achou uma euforia, E todos os alfacinhas aplaudindo esta minha regalia. Ó Lia Lima! Sempre haverá um mar de amigos, Horizontes descortinados em toda a tua vida, Ou rochedos em que podes afincar os teus pés, Um céu com ou sem estrelas para os teus sonhos versarem, Encadeando as ideias e jorrando alegrias, Em teus belos poemas com a tua primazia, Serão frutos e frutíferos da grande sabedoria. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 07/05/2008
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